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É curioso como as estações rodoviárias a noite não conseguem livrar-se, por mais que o tentem, daqueles ares de pátio de milagres medievais. Ultrapassado esse desconforto e um bom período de rodagem aportei em Caldas Novas, Goiás. Da cidade que conheci há 28 anos já quase nada resta. A população passou de 8.000 habitantes para mais de 90.000 hoje. Uma coisa estranha e boa no meio dessa desordem neourbana: o empadão goiano que só era comido em casas onde se praticava cozinha tradicional goiana ganhou a rua e está presente em restaurantes e lanchonetes. Tive sorte de encontrar em uma pequena confeitaria chamada Marinella, no centro, uma que continha também a gueroba ou guariroba, o "palmito do cerrado". Prometo a receita.