
Em tempos de Bento 16, vale lembrar Neruda: "Quantas igrejas tem o Céu?" (
Libro de las preguntas, 1974) Ali, onde a perplexidade faz o seu pensamento quase livrar-se do vínculo ideológico, ele se aproxima de Borges, sem toca-lo. Ambos amaram, a seu tempo e modo, Walt Whitman e Breton.
As palavras soltas nos permitem até supor Londres um Vaticano dos guarda-chuvas. A propósito, Pablo Neruda era o pseudônimo de Neftalí Ricardo Reyes Basoalto, que era ninguém menos que Pablo Neruda.