sábado, 9 de fevereiro de 2008

Post Data

As efemérides são tão comemoradas quanto rapidamente esquecidas. Em 27 de janeiro ultimo lembraram-se os 63 anos da libertação de Auschwitz, o símbolo maior da degradação humana. O discurso é sempre o mesmo: para que não volte a acontecer! Como se a humanidade tivesse aprendido! Stalin e seus gulags, o Khmer Rouge, Mi Lai, Hungria em 1956, a Primavera de Praga, as continuadas guerras (étnicas) tribais africanas, Abu Ghraib, Falluja ... . Variam as dimensões. Os genocidas estão mais cuidadosos. Em Auschwitz era um complexo de destruição humana compreendendo dez campos, os mais conhecidos Auschwitz 1, o próprio e Auschwitz 2 – Birkenau. Ali foram mortos em paredões de fuzilamento, metralhados em valas comuns, usados em experiências “científicas”, fornos crematórios e câmaras de gás, 4.000.000 de seres humanos, em sua imensa maioria, judeus. Uma orquestra de prisioneiros era obrigada a tocar durante as execuções. Diz-se que o preço da Liberdade é a eterna vigilância. Lembrem-se de que a cidadania não é fim em si. É um dos atributos da Liberdade. No Brasil, como em outros países de línguas neolatinas costuma-se usar a expressão “cú-do-mundo”. O que muitos não sabem é que este uso da expressão foi criado por um comandante do campo de concentração de Auschwitz, na Segunda Guerra sob a forma de “Anus Mundi” para informar os prisioneiros sobre onde estavam.
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