quinta-feira, 31 de março de 2011

futurologia na Pompéia


Toda cultura e civilização até hoje sempre deixou uma marca da sua passagem. Não seremos diferentes. Arqueólogos do futuro encontrarão as nossas, por exemplo, escavando a avenida Pompéia em SP. Algo como isto. Uma garrafinha de suco de laranja emagada por peneus. Não o divino rio, filho de Tethys e Oceanus, só os dos automóveis.

segunda-feira, 28 de março de 2011

como qualquer outro ...


O caminho da Luz é apenas um como qualquer outro que se pode escolher. O caminhante pode cansar-se nele, como em qualquer outro. Adormecer é natural nessa condição, ainda que, às vezes, involuntariamente. O sono pode ser, como qualquer outro, repousante ou não. É importante saber que o caminho e a sua substancia são uma só e única coisa (Lat.:res) que pode ser ocultada mas não destruída. E, um dia, se possível, retomar a marcha. Lembrete aos neófitos: caminhem descalços para que os seus pés, mãos e olhos percebam a mesma coisa.


Para C. & L. por sua habilidade na reciclagem do lixo.

sábado, 26 de março de 2011

a sandália & o Messias


Eu deveria ter percebido. Apesar da releitura em andamento de Satã em Gorai de I. B. Singer a coisa passou desapercebida no primeiro momento, o desta foto. Quem suporia ver sinais dos céus num posto de gasolina onde se está retido por congestionamento. Depois da lenta subida da serra em Curitiba, uma carreta tombada bloqueava a estrada na serra do Cafezal. Também ninguém disse que o Messias que virá no fim dos tempos (estamos em 2011, calendario maia, etc.) vai anunciar a sua vinda com uma coletiva de imprensa ou pelo twitter.

Talvez tenhamos que nos acostumar a certas mudanças no modelo. Jean-Luc Godard já profetizou isso em “Je vous salue Marie”. No meu caso foi ter conversado com o Valmor, o motorista catarinense de uma carreta com 47 toneladas de madeira de reflorestamento e o dedão do pé direito machucado no dia anterior na estrada. Saindo da churrascaria do posto, dessas de beira de estrada que vendem de comida a chapéus e dvds ele ele estava alegre por ter conseguido comprar um pé de sandália havaiana um numero maior do que usa por causa do curativo no dedão machucado. O argumento usado para convencer a vendedora tem a sua significação simbólica: o pé de sandália remanescente “poderia ser vendido para algum perneta que passasse por lá” (sic).

Caros leitores, a postagem de hoje tem uma dupla finalidade: como utilidade publica, uma característica discutível deste blog, é a de informa-los que existe no planeta Terra um lugar onde um unico pé esquerdo de sandália havaiana pode ser comprado – a churrascaria Rei do Cupim. A segunda é a de convida-los a reflexão e a penitencia porque conseguir comprar meia sandália (nova) havaiana em beira de estrada é mais do que milagre, é sinal da vinda do Messias.

quarta-feira, 16 de março de 2011

informação

a quem possa interessar

Radiografias de seres imaginários indicam um forte componente simbólico no arranjo dos seus esqueletos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

visita indesejada


JAGUNÇO DA MIDIA IRANIANA VISITA O BRASIL

Ele veio para deixar claro para a presidente Dilma que mulher não entende nada (incluindo ela, a presidente). A execução por apedrejamento de Sakineh Ashtiani é normal e natural na forma como os iranianos cuidam das suas mulheres. Com a arrogância desenvolta de quem é a Voz do Dono, o famigerado Mahmoud Ahmadinejad, aproveitou para negar o Holocausto.

Se a presidente vai mostrar que ela é uma estadista ou é só a governanta temporária no quintal do Lula é o que veremos. Mas como cidadãos de um país que conhece a Liberdade podemos sempre dizer:

"XÔ, Javanfekr!"

nota de viagem


e-scritura: como num velho manuscrito, muito pode ser dito.

terça-feira, 1 de março de 2011

Protogenese do Aconitum napellus


para V. & V.
que tem em comum os gêmeos e a necessidade de conhecer a essência (real) do aconitum napellus, uma pequena contribuição para as suas reflexões.