sexta-feira, 12 de março de 2010

Vida após-morte?


Este blog mostra em primeira mão (e pessoa) uma prova de vida após-morte documentada com laudo médico.

Também coloca a questão da validade de uma velha expressão popular: “você morreu e não sabe!”

Alem de contribuir para o estabelecimento do quarto tipo de médicos. Três são amplamente conhecidos: o tipo “Dr. Albert Schweitzer”, que Deus o tenha entre os seus; o tipo “Dr. Mengele”, que arda no Inferno; o tipo Dr. Hosmany Ramos, que o sistema prisional o guarde e o tipo “Asno de fábula grega”.

No tipo I temos aqueles que mesmo sem a formação teológica do modelo que lhes dá o nome (uma homenagem) demonstram respeito humano pelo paciente e por si mesmos como profissionais. Os outros são auto-explicaveis.

Conforme o laudo do meu eletrocardiograma realizado no Centro de Diagnóstico ProVida de Tubarão-SC, recebido no dia 9, isto é 4 dias após faze-lo, eu tinha um “infarto em evolução em parede septal”. Isto de acordo com o profissional que o assinou, um médico tipo IV?

Não só. Após o eletro no dia 5 eu rodei em vários percursos algo como 600 kms dirigindo tanto na BR 101 como em outras SC. Igualmente mantendo vida normal sem qualquer sintoma, fumando e até praticando funções vasodilatadoras prazerosas no dizer bem humorado do excelente cardiologista que conheci na segunda clinica.

Pergunto:

1. Eticamente esse “profissional”, que pretende ter tido a sua formação no INCOR-SP, não deveria ao perceber o risco ter contatado o paciente (eu) ou seu médico para dar conta da sua opinião?

2. A pratica de só liberar o laudo de um ECG depois de 48 horas serve a quem alem do faturamento da clínica?

3. Devemos suspeitar apenas de incompetência ou de descaso também, do gênero “foda-se se não é meu paciente”

Ao levar para minha médica os exames, entre eles o ECG surgiu a primeira impossibilidade de rigor na afirmação do laudo: todos os exames laboriatoriais estavam ótimos. Mandei via e-mail todos eles escaneados para o meu médico de confiança em SP que habituado a ler exames de fato e não só laudos, também considerou a afirmação improcedente.

Para eliminar duvidas, fiz novo ECG na clinica Cordis, também em Tubarão, esperei o laudo e conversei com o medico que o expediu. Tive a sorte de conhecer um cardiologista digno desse nome aqui na área. Não devo infartar tão cedo. A menos que apareçam pela frente mais profissionais como este da ProVida pra me emputecer.

Vou fazer toda a bateria de exames cardiológicos possível e depois decidir o que fazer com esse “profissional”. Dá pra ter uma idéia do incomodo causado?